terça-feira, 13 de setembro de 2011

Cre do r


Comprei uma dose de tulipas para satisfazer sua vaidade.
Tomarei um buquê de pinga porque pieguice não é minha vontade.
Fumei um quilo de paixão para fortalecer minha elo(u)quência ao ter
Já que minha planta desabrochou e tornou-se uma flor clichê.
Queimei sua pouca roupa no fundo do mar.
Porque o meu fogo despiu até a vontade de te amar.
Comprei um gostoso vinil de açúcar,
mas sua vida continua mais amarga do que a nossa velha música.
Joguei disparates na mesa...
o tal do [car/b]aralho morreu com tamanha frieza
Oh querida estranha
de aparência tão piranha
ainda queres que eu morra de tesão por ti?

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