quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Minha janela

é na verdade uma tela
e através dela
uma pessoa pede minha atenção.
-NÃO! Eu grito. Me acalmo. Com um calo. Na mão.
"A dona da razão". Ser mente.
Ser aguardente. Evidente
mediocridade. Não importa.
De cara torta. Divago.
Espremo gestos-indigestos.
Num manifesto molesto. Modesto.
Em vão. Vão embora.
Embora nunca quisessem partir.
Sorrir.
A pessoa sorri pra mim.
E mim já quer pintar.
Sua idiossincrasia.
Sem licença.
Pego um pouco dessa doença.
Fecho a cortina
e volto a dormir.

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